PH da pele refere-se ao seu potencial hidrogeniônico — uma medida que indica se a pele está mais ácida ou mais alcalina. Quando saudável, o pH cutâneo é levemente ácido, variando entre 4,5 e 5,5.
Manter esse nível é essencial para fortalecer a barreira natural da pele e conservar o equilíbrio da microbiota, formando uma linha de defesa contra agressões do ambiente.
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Benefícios de manter o pH da pele equilibrado
Com o pH equilibrado, a barreira cutânea funciona de forma eficaz: retém a hidratação, combate micro-organismos nocivos e responde melhor a tratamentos e ativos.
Em peles maduras, esse equilíbrio é ainda mais importante, já que a produção natural de lipídios tende a diminuir com o tempo, deixando a pele mais propensa ao ressecamento, irritações e perda de elasticidade.
Apresentações do termo na dermatologia
Na dermatologia, dada sua relevância, o pH da pele é cuidadosamente considerado no desenvolvimento de produtos de limpeza e cuidados diários.
Termos como “pH fisiológico” ou “pH balanceado” costumam aparecer nos rótulos para indicar que o produto respeita o nível natural de acidez da pele.
Quando o pH de um cosmético é muito alcalino — ou seja, acima de 7 — pode comprometer a barreira cutânea, favorecendo o ressecamento e a irritação.
Como tratar
Opte por produtos com pH compatível ao da pele — geralmente indicados como “pH neutro” ou “pH fisiológico” na embalagem.
Evite lavagens excessivas com sabonetes agressivos e inclua tônicos suaves e hidratantes restauradores da barreira cutânea em sua rotina diária.
Contraindicações
Produtos com pH muito ácido ou muito alcalino podem agravar sensibilidades, causar dermatites ou piorar quadros de rosácea.
Se a pele apresentar ardência, vermelhidão ou coceira, suspenda o uso e procure orientação de um dermatologista.